A MOLÉSTIA PERMANENTE: O CONSERVADORISMO NO CONGRESSO NACIONAL COMO OBSTÁCULO NA PROTEÇÃO DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Autores

  • Caroline Silva Soares Universidade do Estado da Bahia
  • Juliana Ferreira Ribeiro de Souza Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.13102/rjuefs.vi3.5664

Resumo

O presente artigo pretende analisar a atuação do Congresso Nacional diante do aumento da violência de gênero no âmbito doméstico durante a pandemia de COVID-19, no que tange aos obstáculos conservadores criados nas tentativas de garantir a proteção das mulheres vítimas de violência por meio do instrumento legal. Verificou-se que utilizando de notícias falsas e discursos puramente moralistas religiosos, parlamentares, em maioria da Frente Evangélica Parlamentar, criaram entraves para aprovação e votação de projetos de lei protetivos. Para isso, utilizou-se o levantamento bibliográfico, estudo de documentos legislativos e análise de dados, com o objetivo de evidenciar a grande capacidade de indução de voto e criação de obstáculos, fundamentados na moral religiosa, mesmo diante do contexto de ameaça à vida. 

Palavras-chave: COVID-19; violência de gênero; conservadorismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Caroline Silva Soares, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda em Direito do 9ª semestre da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas do Campus I - Salvador

Juliana Ferreira Ribeiro de Souza, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda em Direito do 9ª semestre da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas do Campus I - Salvador

Publicado

2022-07-25